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STOPvespa - A ferramenta que visa apoiar a identificação e o controlo da vespa asiática em Portugal

2020-07-28
VespaAsiática_Agrogarante

A ferramenta STOPvespa  visa apoiar a identificação e o controlo da vespa asiática (Vespa velutina) em Portugal Continental. Através da georreferenciação online dos avistamentos e dos ninhos desta espécie exótica invasora, esta ferramenta contribui para a comunicação entre a população, os técnicos dos municípios e a administração central, bem como para o apoio à gestão deste problema e à tomada de decisão.

A STOPvespa apoia a monitorização da distribuição e da expansão da vespa asiática, através da geolocalização online de avistamentos e de ninhos num servidor de mapas.

A utilização desta ferramenta torna possível, através de diferentes dispositivos com ligação à internet, introduzir in loco a localização das observações, preenchendo um simples formulário com as informações sobre o avistamento ou o ninho, bem como anexar fotografias dos mesmos.

Cada observação é importante para monitorizar a expansão da vespa asiática, contribuindo para uma mais rápida localização e remoção dos ninhos. No website do projeto existe uma zona onde o cidadão pode reportar o avistamento de um ninho de vespas asiáticas. Existe, ainda, um espaço dedicado aos municípios para fazer o mesmo.

Foi criada oficialmente em Portugal uma estrutura bastante alargada, denominada "Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina” onde participam várias entidades, como a Proteção Civil, a Direção-Geral de Saúde, também as autarquias e os apicultores.

Esta comissão acompanha a implementação do "Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal”, que estabelece as ações a executar para alertar e minimizar os danos da invasão, das quais se destaca a recolha de avistamentos de vespas e ninhos em todo o território.

As ocorrências devem ser reportadas a qualquer entidade de segurança ou autarquia, podendo também ser diretamente registadas em STOPvespa.

Acima de tudo, a sequente destruição dos ninhos não deve ser feita de modo autónomo por quem os avista, pois a sua perturbação ineficaz pode gerar um ataque por parte das vespas e a posterior disseminação. Assim, estas ações, em princípio noturnas já que esta vespa é diurna e recolhe ao ninho pela noite, devem ser sempre executadas por profissionais (bombeiros, GNR-SEPNA, Proteção Civil).

 

Fonte: Agronegócios


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